segunda-feira, 30 de novembro de 2009

MUSE

Formidável concerto de uma banda que sabe exactamente o que faz. Ao contrário do que muitos receavam (outros desejavam) o piano, tão presente no último album, não teve honras de primeira figura. As guitarras estiveram em alta, a bateria esteve em destaque. Momentos a "rasgar" encheram de adrenalina um Pavilhão Atlântico lotado. Sem dúvida, um dos melhores concertos do ano.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Soulsavers


Espectacular!!! tinha que ter o cunho do grande e visionário Mike Patton para ser assim, uma música que nos leva a outra dimensão. Aquela onde somos todos felizes apesar de Diferentes.

domingo, 1 de novembro de 2009

António Sérgio - A Magia da Rádio


António Sérgio morreu sábado à noite, quando o seu coração decidiu descansar. Para sempre fica uma história de vida que influenciou a rádio em Portugal e que se estendeu ao longo das últimas décadas. Mestre na divulgação da melhor música alternativa, António Sérgio era um homem da Rádio. Foi no fim da década de 70, altura em que ingressou na Rádio Comercial, que a sua popularidade cresceu,ao mesmo tempo que ajudava a divulgar novos estilos e novas tendências da música moderna.
Programas como Som da Frente, Lança-Chamas e A Hora do Lobo, tornaram-se na imagem de marca deste homem único que encheu as tardes e as noites da rádio e as minhas. António Sérgio fazia actualmente o programa Viriato 25 na Rádio Radar, o qual estando já previamente gravado irá para o ar durante a próxima semana entre as 22h e a uma da manhã. Fica a saudade de ouvir a sua voz grave e profunda, mas fica também a memória de um homem que me acompanhou ao longo dos anos e cujos ensinamentos tornaram a minha experiência musical muito mais rica. Por tudo, obrigada.

Tiguana Bibles


Dia 30 de Outubro os Tiguana Bibles encheram o Music Box. A magia dos antigos Tedio Boys fez-se sentir no lisboeta Cais do Sodré, mas com um toque de sensualidade dado pela vocalista Tracy.
Se de Coimbra a musica portuguesa sempre contou com valiosos "governantes", os Tiguana vêm dar força e mais vida a essa preciosa contribuição do centro de Portugal. A guitarra, sempre com um toque rockabilly, ganhou charme com o contrabaixo forte e a voz plena de glamour de Tracy. Foi uma noite fantástica, onde ocorreram encontros e desencontros.

Grande noite! Excelente concerto! Fiquei com vontade de ver e ouvir mais!!!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Green Day - Atlântico 28 de Setembro 2009


Excelente prestação de uma banda que sabe perfeitamente agarrar o público.
Visualmente irrepreensivel, o concerto do Green Day não deixou ninguém de fora, desde os mais jovens que tomam contacto com um dos melhores sons do punk/rock actual, até aos mais antigos, que, como eu, por instantes sentiram a alma dos Dead Kennedys ou mesmo dos Ramones.

sábado, 26 de setembro de 2009

The Cult - Coliseu Lisboa 25/09/2009

No céu uma estrela brilhava indicando o caminho
Num tão desejado regresso a casa.
Mas os cruzamentos e as encruzilhadas
Sucediam-se num desfilar de dificuldades
Que não pareciam ter fim.

Na sua cabeça a dúvida fervilhava
“Porquê?”…”Porquê?”…
Se naquele instante uma borracha existisse
Que tudo apagasse, que tudo limpasse
Ela ficava feliz…ela ficava mais calma

Mas a realidade mostrava que não…
Nada é como pensava
O mundo não é como desejara
E muito menos como sonhara

É esse o mal dos sonhos…
Quando abrimos “os olhos” nunca nada é igual
Facto ainda mais doloroso quando os olhos,
Que deviam ter estado sempre abertos, por breves instantes se fecharam

Segundos de felicidade, de complementaridade
Que fizeram acreditar que há momentos únicos
Aqueles que nem sempre “correctos” ou “certos”
Transformam a existência em algo menos penoso

O vazio que tomou conta do sentimento
Preenche as horas, os minutos, os segundos
Enquanto a razão ganha forma e sentido
Para voltar a dar força à vida e à entrega

Ao seu lado uma voz chama o seu nome
A mesma que num dia-a-dia de luta
A faz combater e não desistir
Aquela que lhe dá animo e alegria

O que passou já lá vai
Não há porque negar o que existiu
Nem tão pouco porque esquecer
Aquilo que sentiu

sábado, 12 de setembro de 2009

Kings of Convenience

Radiohead

The Invisibles

The Editors

Góticos sem "farda" The Editors deram um no Campo Pequeno concerto onde a força da música levou ao rubro um público fiel que, depois da primeira surpresa com a inovação trazida pelo novo album, se deixou levar pela magia de um colectivo de músicos que sabem para onde vão e não arriscam a trilhar caminhos diferentes, mas igualmente plenos de qualidade. Tom Smith foi um anfitrião formidável de uma noite também ela digna de ser recordada.

Grizzly Bear

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Para eles.

Lá fora a vida corre escorreita
Com os crimes do costume e as merdas que enchem os jornais
Se cá dentro alguém sente o que se passa
Alguém nos aponta: nem conheces!
Mesmo sem a conhecer, a dor dos outros afecta-me
Mesmo sem saber o seu passado, a sua dor presente afecta-me
Dizem que não sou normal
Afirmam que sou sensível demais
Não me importo do que me acusam
Não faço caso do que falam de mim
Sou assim...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Muse


Primeira amostra do novo albúm Resistance dos MUSE.
Espero pelo concerto no Pavilhão Atlântico com muita ansiedade e expectativa...ou não fossem eles um "dos grupos" de sempre!!!
Até lá vamos ouvindo, e que todas sejam como esta... colossal e única...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

que hei-de falar?


O ceu está escuro, a vida não apresenta nenhum futuro
A vida está no fim, as nuvens não falam comigo
O som que me serve de guia, fraqueja e eu sinto o seu fraco pulsar
A música foge da existência, as notas negam a sua vivência
Se amanha existir vou voltar a lutar
Mas se tal não acontecer, esta que aqui se encontra
Vai simplesmente evaporar...

sábado, 25 de julho de 2009

Festivais de Verão


Foram três dias de muita música e comunhão aqueles que se viveram no Passeio Marítimo de Algés. A convivência pacífica foi para mim um ponto de claro destaque, pois o civismo que por ali se viveu devia estender-se a mais gente e a todos os dias do ano...Mas questões à parte, o que na realidade levou ali milhares de pessoas foi a música, para todos os gostos...Aqui a MagicBlondGirl ficou rendida à força dos TV On The Radio, ao som dos Klaxons,ao surpreendente poder dos Slipknot e à intemporal magia dos Metallica, isto no primeiro dia. Na sexta-feira depois de uns animados Blasted Mechanism, foi a vez do tão ambicionado concerto dos Placebo, o qual vai ficar nas melhores memórias da minha vida, pois fizeram justiça à devoção que lhes tenho dedicado com um excelente concerto. No último dia, quando o corpo já implorava por clemência e uma caminha fofa, a surpresa veio com X-Wife, Madame Godard, Linda Martini (todos portugueses que mais uma vez encheram as medidas em prestações dignas de nota), Trouble Andrew (único e muito, mas muito, anos 80) e Lykke Li, que, depois de ter dado um fantástico concerto no ano passado no Super Bock em Stock, voltou a surpreender numa prestação fabulosa. Ainda nesse dia duas prestações marcaram pela positiva, A Silent Film plenos de qualidade, e Los Campesinos, uma revelação em palco.

Depois do cancelamento do concerto dos Depeche Mode, a expectativa cresceu em relação à edição lisboeta do Super Bock Super Rock deste ano. Confesso que o cartaz não enchia os meus sonhos mais secretos, mas nem por isso deixei de comparecer. E, em boa altura o fiz. Os Walkmen tiveram uma prestação excelente, apesar de, na minha opinião, o concerto que deram em Novembro no Tivoli no âmbito do Super Bock em Stock lhes ter sido muito mais favorável. Confesso que Mando Diao, que ficaram acima das minhas expectativas, e a Duffy, que não conseguiu surpreender, não encheram de alegria o relvado e as bancadas do Estádio do Restelo. O som não foi o melhor, bem pelo contrário, e as prestações foram mornas e sem grande brilho. A verdadeira surpresa, que no fundo não era surpresa nenhuma, chegou ao palco com The Killers. Tenho de admitir que não sou fã, mas, tal como os milhares de admiradores que ali se encontravam, também eu fiquei rendida à performance de Brandon Flowers e companheiros. Nada falhou, desde o cenário, ao som, passando pela voz e a música. Bem oleados e concentrados, The Killers revelaram-se uma máquina de palco à qual o público deu ainda mais fulgor, cantando, dançando e batendo palmas a cada música e interpretação.








sexta-feira, 24 de julho de 2009

Laura...


As luzes da cidade iluminam a tristeza que preenche o rosto de Laura. O constraste entre ambas, luzes e tristeza, testemunha a singularidade desta noite que na aparência surge igual a tantas outras, mas que na essência delas se distingue. O motivo? Uma palavra lhe dá corpo: adeus. Laura diz adeus a algo que um dia a completou e a fez feliz, Laura diz adeus a um sonho que como as ondas do mar se diluiu nas areias da praia, Laura diz adeus aos momentos de efémera complementariedade que alguma vez sentiu.
Em seu redor o som da cidade preenche o vazio, mas é esse vazio que a faz sentir calma e tranquila. Na sua mente Laura grita " por favor calem-se"! Mas a vida teima em prosseguir o seu rumo. Na sua cabeça milhares de questões e dúvidas surgem, "se tivesse feito isto", "se naquele dia tivesse falado aquilo", "porque é que a minha boca não disse...".
Nada volta atrás, a vida corre como um rio e nada jamais volta a ser como dantes...Por isso Laura está triste, por isso chora lágrimas quentes, como quente foi o sentimento de união que teve o privilégio de sentir. Restam as imagens daqueles breves instantes de comunhão, os mesmos que vão trazer alegria às noites futuras onde a tristeza do rosto de Laura será iluminada pelas luzes da cidade que a rodeia...

Boa música é o que importa...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Quero gritar...mas não me deixam


Quero gritar palavras de ordem
Quero gritar palavras de amor
Quero que o mundo oiça o meu clamar e a minha dor

Quero gritar até a voz me doer
Quero gritar até nada sentir
Quero que a gente sinta o meu sofrer

Quero que todos desejem a paz
Quero que o mundo deixe de olhar para tras
Quero que a vida ganhe novo impulso e renovado sabor

Mas taparam-me a boca e tiraram-me a voz
Fizeram de mim um ser amorfo
Que, incapaz de gritar, para sempre se vai calar

Levaram de mim o mais puro do meu ser
Roubaram-me a vida e, na essência, o meu viver
Hoje sou apenas isto, algo que vegeta

Amanhã quem sabe o que serei,
Talvez um objecto andante e falante
Nada de mais importante







Dream Time...or not...


Lá fora é a vida que corre
Lá fora é a velocidade do vento
Que dita as palavras, os sons e as rimas

Lá fora é a realidade que sangra
Lá fora é dor que ecoa
Origem da sobrevivência dos que mais nada possuem

Lá fora o som do comboio sobre os carris de metal
É a banda sonora de um cenário cru e cruel
E tantas, tantas vezes, quase, irreal

Cá dentro é a vida que segue
Sem olhar para o lado
Com medo daquilo que ficou, absolutamente, estático, parado

O sonho é o espaço de fuga
Que tantas noites me faz companhia
É nele onde me sinto
Completa, total e segura

Salve to Sonic Youth

Fardo...de vida...de dor...


Se a vida fosse feita de instantes de verdade
Tudo seria muito simples ou, simplesmente, menos complicado
Mas como nada é como devia ser
Uma máscara todos devemos usar, branca, preta ou encarnada
Os olhos, esses objectos de sinceridade, já morreram
O que deles sobra é um brilho fosco
Que, reflectido no espelho das horas, testemunha apenas um tempo que passou
A magia da infância ficou presa no crescimento
A tesão da juventude esfumou-se em anos de dor e sofrimento
A verdade da idade adulta afogou-se na rotina
O futuro, se a ele temos direito, é uma efemeridade ambicionada
Vida de solidão
Vida de estranheza
Composta de muitas tristezas
Outras tantas alegrias
As lágrimas que antes me aliviavam
Hoje num fardo se transformaram

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Hoje apetece-me recordar....

Rodrigo Leão e Beth Gibbons no Centro Cultural de Belém:


Pedro Abrunhosa e convidados num concerto intimista no CCB:


Pixies no Coliseu de Lisboa numa noite inesquecível:


Miriam Makeba na Festa do Avante (momento para toda a vida):


Paul Simon no antigo Estádio de Alvalade na noite de 21 de Julho, celebração dos meus 18 anos (que saudades):


Sting numa fria noite no antigo Estádio de Alvalade entre very good friends:


Lloyd Cole no meu primeiro concerto de sempre no já desaparecido Pavilhão do Dramático de Cascais:


Nesse mesmo concerto memorável a primeira parte esteve a cargo dos saudosos Sétima Legião:

Quem Não Tem Cão...

Santo António padroeiro de Lisboa, deu o mote a uma iniciativa singular que animou Rio Maior no dia 13 de Junho. Alegria e noivas(os) vestidas de branco imaculado fizeram parar a cidade que já se começa a habituar às actividades da associação Quem Não Tem Cão...
A simpatia dos e das nubentes encheu as ruas da cidade que, depois de um inesquecível desfile, terminou numa tarde de boas conversas, partilha de experiências e comunhão de amizades de sempre.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

E se...............................


Se uma palavra bastasse para falar o que sinto
Se uma lagrima afirmasse a verdade escondida
Se um dia algo deixar de ser
Se num segundo tudo puder acontecer
Eu existo...
Eu estou aqui...
Se o futuro o oferecer
Se num futuro eu o aceitar
Se a vida acontecer
Se a vontade permanecer
Eu existo...
Eu estou aqui...
Se o medo continuar
Se a indecisão ficar no ar
Se vieres ter comigo
Se me quiseres ver
Eu existo...
Eu estou aqui...

sábado, 23 de maio de 2009

Eterna efemeridade



As asas do pensamento voam sem rumo certo
Tal como o meu desejo por ti vagueia sem destino correcto
Como um som saído das cordas de uma citara
O meu anseio mais profundo clama por beleza e harmonia
Aquela que tu me dás nos poucos instantes
que integras a minha vida
Num espaço exíguo e claustrofóbico a vida de dois seres
Adquire uma existência eterna e, simultaneamente, etérea
Lá fora a crueza da realidade prossegue o seu rumo sem entraves
Mas isso nada interessa aos amantes que, sem medo ou pudor,
Entregam o melhor de si em momentos de pureza e dor
Se o mundo acabasse naquele segundo,
Aquele em que ela perde o rumo
Ou aquele outro em que ele se perde sem rumo,
Tudo teria valido a pena, tudo teria feito sentido
No seguimento das horas, na perseguição dos dias
Tudo regressa ao normal numa rotina rotineira
Os minutos adquirem a sua volta, os segundos a sua fugacidade,
Mas, na profundeza da alma de cada um deles, nada é como antes
Tudo é como…depois…saudade, entrega, desejo e anseio
Misto de emoções onde a realidade
é pequena para tanto sentimento.
Sim, é para ti…



segunda-feira, 11 de maio de 2009

sábado, 2 de maio de 2009

Fica a música...nada mais...



Por respeito a mim e a todos os que me rodeiam, por amor ao meu mais precioso ser e todos os quem me ajudam diariamente a ser uma pessoa melhor, aqui fica uma musica única que a eles dedico: filho, companheiro, amigo, confidente...
Obrigada


domingo, 26 de abril de 2009

Amália Hoje



Para os que não acreditam nos valores da nossa música, de vez em quando surgem motivos que os obrigam a repensar tais conclusões. Depois de Dead Combo, Legendary Tiger Man, X Wife, Sean Riley, entre uma mão cheia de outros nomes, surge o projecto Amália Hoje. Surpreendente, no que até agora deu a ouvir ao mundo, este é um arrojado e aventureiro projecto de valiosos músicos nacionais, que, sem medo do fracasso ou do ridiculo, fazem qualquer um de nós voltar a acreditar nas palavras ditas em português e nos sons que transmitem sem pudor algum um certo sentido de "portugalidade". Nos dias que correm a palavra ganha renovada força e o sentido acrescido valor. Nos dias que correm, é preciso gritar "basta!", chega de vergar, vamos voltar a sentir orgulho em nós e dar o valor merecido a uma língua que já deu tanto ao mundo. A Sónia e o Fernando, bem como os restantes companheiros, estão de parabéns pela coragem que demonstraram e pela qualidade que continuam a colocar em todos os trabalhos que trazem até nós. A ouvir vezes sem conta como banda sonora de algo que é urgente recuperar.




quarta-feira, 22 de abril de 2009

terça-feira, 21 de abril de 2009

Palavras...



Quando as palavras falham
Como dizer a alguém amo-te!
Quando o sentido da expressão foge
Como afirmar preciso de ti!

Sentimentos que se diluem como a espuma nas ondas do mar
Acabam morrendo na areia sem ninguém deles se apaixonar
Frases que ficam por falar por timidez ou sensatez
Terminam nos sonhos que as noites dos infelizes vão povoar

Problema de expressão, de gramática ou de entoação
De tudo um pouco se constrói o erro de ligação
Ligação entre o eu e o tu, ligação entre estou aqui e aqui estás tu
Diferenças que muita diferença fazem numa conversação

Na esgrima dos argumentos, dos sentidos e dos sinónimos
O tempo passa correndo em vão
Quando damos conta da sua passagem
Rapidamente afirmamos: não!

Mas, será que mais haverá para desvendar?
Na realidade, não bastará o que acabámos de encontrar?
Talvez não, pois o ser humano caracteriza-se pela insatisfação
Palavra em nome da qual persegue, por vezes, uma mera ilusão



domingo, 19 de abril de 2009

To those i love...


Lhasa tem novo album. Celebremos o valor das palavras, comemoremos a chegada de excelentes canções! Permitamos que a emoção entre nas nossas existências e emocionemo-nos ao som da sua voz rouca e profunda.



Rosa Esperança


Rosa Esperança, título de peça, lema de vida e de sobrevivência, grito de alerta.
É pura emoção o que, passadas algumas horas, ainda sinto ao escrever estas linhas sobre algo que verdadeiramente me transcendeu. De projecto a sonho tornado realidade, Rosa Esperança tem a capacidade de, de uma forma crua e sem rodeios, nos fazer acordar para algo que muitos querem ignorar, virando a cara, o cancro de mama. Mas, mais do que a doença ou a horrível herança que ela deixa às que por ela passam, esta peça tem a riqueza de nos dar algo de suma importância, algo a que chamamos esperança. Cada uma daquelas guerreiras é a prova viva de que é preciso lutar, nunca desistir, nunca baixar os braços. Para elas um bem-haja cheio de amizade e força, além de um obrigada pelas lágrimas que chorei durante a peça, pela renovada força que me transmitiram, por me lembrarem o quanto é bom estar viva, e por, “quase à força”, me obrigarem a olhar para o lado, estender a mão e reafirmar “amo-te”. Não é fácil, nenhuma doença à qual dão a designação de “sentença” é simples, mas há que provar, lutando contra estatísticas e ideias feitas, que é possível sobreviver…e, ainda, ser feliz!
Para ti meu Amigo, que me acompanhas há duas décadas, durante as quais partilhámos momentos felizes, instantes de glória e intermináveis segundos de dor, resta-me apenas afirmar que, se o amor é eterno, aquele que sinto por ti vai muito para além da eternidade. Ao ver o trabalho impressionante que conseguiste realizar, confesso-te que é um orgulho tremendo aquele que me enche o peito ao olhar para ti, hoje, passado tanto tempo, e ver o Homem lindo que te tornaste, a Pessoa fantástica que te revelaste. Obrigada por seres quem és e por estares presente na minha vida durante todo este tempo. Um beijo!

sábado, 18 de abril de 2009

Ao fim da estrada...


Numa noite pintada de escuro breu
Ao fim da estrada um vulto se ergueu
Era uma silhueta disforme
Sem contornos ou qualquer definição
Que contra todos os medos segurou a minha mão

Com uma voz trémula e nada segura
Perguntei-lhe quem era
Com uma voz tranquila e sabedora
Respondeu sou aquele por quem espera

Num sussurro quase mudo
Contou-me ao que vinha
Levar-me de um mundo cruel
Fazer-me esquecer o caminho da ira

Desvendou-me o segredo eterno
Aquele que todos procuramos
Depois disto nada mais existe
Fica a memória do que amamos

O tempo passou a correr
Depois da noite o dia chegou
No meu leito calmo de tristeza
O meu sonho de morte acabou

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Proibido...


Estou proibida de sentir
Estou condenada a calar
Tudo o que falar
A mentira vai soar

Não sou como pensas
Sou mais, muito mais
Se ainda o quiseres desvendar
Sabes onde me encontrar

Se já nada mais houver para contar
Fica a mera e gelada dúvida no ar
De algo que quase existiu
Mas que nunca tivemos coragem de concretizar

O fogo consome-me o peito
As horas demoram a passar
O amanhã é feito de questões
Que nunca mais terei coragem de perguntar

sábado, 11 de abril de 2009

Encontro


Combinámos um encontro
Ao virar de uma esquina da vida
À hora combinada
Era por ti que eu esperava

(Será que vem…)

O cenário estava montado
No céu um Sol brilhante
Em redor um mar calmo
Pintado de um azul radiante

(Será que vem…)

Os minutos passavam
Os segundos corriam
Mas da tua presença
Nada existia

(Será que vem…)

Uma palavra teria bastado
Era tudo o que eu pedia
Para seguir em frente
Rumo a outra via

(Será que vem…)

A dúvida está presente
Cruel na sua frieza
Que faço eu aqui?
Que procuro eu nesta proeza?

(Será que vem…)

Não vale a pena ficar
Inútil será esperar
Por algo que me ultrapassa
Por alguém que não vai chegar

(Será que vem…)

Mas algo me segura
Alguma coisa me faz ficar
Colada ao lugar
Aonde sei que vais voltar

(Será que vem…)

De repente, sem aviso prévio
ou sequer notificação
Oiço a tua voz dizendo, olá
Tal como numa canção

(Veio…e agora…)

Os olhos cruzam sentimentos
Que as bocas não se atrevem a falar
Por momentos o mundo parou
Ficou suspenso num calar

E a emoção assumiu as rédeas
De um futuro por contar…

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Porque...


Porque sentimos coisas que não queremos?
Porque fazemos coisas que não entendemos?

Porque ignoramos a razão?
Porque damos ouvidos ao coração?

Porque valorizamos as palavras?
Porque acreditamos no seu sentido?

Porque nos deixamos iludir…
Por quem nos está a mentir?

Porque nos deixamos enganar…
Por quem nada nos quer dar?

Porque é tudo tão complicado?
E sobrevalorizado?

Porque não sou apenas eu?
Porque não és apenas tu?

No fundo, porque não somos apenas nós…

Mulher de corpo e alma



Mulher de corpo e alma
Ser humano na essência da existência
Menina de sentimentos e pensamentos
Adulta de desejos e anseios

Assim me apresento perante um mundo
Inóspito e frio que não me compreende
Um mundo feito de crueldade
Uma realidade composta de fealdade

Quando jovem, sonhei
Que tudo seria perfeito
Agora, já adulta, encaro cada coisa
De forma muito diferente

A desilusão passou a integrar o quotidiano
A crueza da vida instalou-se no dia-a-dia
Se quero fugir, choro
Se quero escapar, escrevo

Palavras que para outros nada significarão
Letras que para mim todo o sentido farão
Por companhia tenho a música
Cerne de uma existência rica e imperfeita

Instantes de fuga persigo
E a ti te quero comigo
Na senda de um mundo mais feliz
Na prossecução daquela perfeita canção

Os anos espelhados em meus olhos
Não podem negar os problemas vividos
Cada ruga, cada marca profunda
Testemunham um momento importante da luta

Soneto feito canção
Integra palavras compostas de muita ilusão
Segundos de vida dura
Que fazem desta uma existência pura

quinta-feira, 9 de abril de 2009

E a dor maldita que não passa



Como um punhal que corta
Indiferente à ferida e ao sangue que brota
A dor inunda-me as veias da alma
Sem tréguas, piedade ou misericórdia

Lá fora, o céu de um azul intenso
Preenche-me o olhar
Levando-me a pensar, fazendo-me acreditar

E a dor maldita que não passa…

Realidade sem qualquer sentido
Aquela onde me encontro
Nada se encaixa, tudo se resume
A gélidos farrapos de nada

Lá fora, crianças felizes brincam
Dando gritinhos e risadas
Banda sonora de uma inocência efémera,
mas para sempre desejada

E a dor maldita que não passa…

De mãos vazias encaro o futuro
Vazias de esperança ou de intenções
Numa espera muda e surda
Onde o pensamento é meu companheiro

Lá fora o tempo corre
Sem dar sinais de abrandar
Horas, minutos, segundos,
unidos num lento pesar

E a dor maldita que não passa…

terça-feira, 7 de abril de 2009

De um rosto colado à janela...



De um rosto colado à janela
Uma lágrima caía
Sabia que a espera em nada daria
Sabia que a ausência continuaria

De um rosto colado à janela
Uma lágrima brotava
O vazio que se instalara no peito
Quase sufocava…
Como um espaço oco
Sem sentido ou função
Como algo, absolutamente, desprovido de razão

De um rosto colado à janela
Uma lágrima escorria
Como o tempo escorre das mãos
Do corpo que, estando ali, colado à janela,
Faz da espera a sua existência

De um rosto colado à janela
Uma lágrima tropeça
Ao perceber que já nada existe,
Apenas pedras e areias finas
Vestígios do que passou
Testemunhos indizíveis de um tempo que acabou

De um rosto colado à janela
Uma lágrima escorrega
Interlúdio entre um passado perdido
E um amanhã que agora começa

Palavras ao som de Nyman


Perfeição tornada ilusão, é o que hoje todos procuram. Instantes fugazes onde algo de verdadeiramente único aconteça. A questão reside apenas no facto de que a perfeição não existe, nem o mais louco poderá afirmar o contrário. A eternidade tornada em algo adquirido, a perfeição transformada numa batalha ganha, a felicidade transformada numa migalha que todos perseguimos, famintos de atenção e de amor. Um olhar bastava para romper amarras, uma palavra chegava para abrir outros sonhos, mas em vez de olharmos, em vez de falarmos, fechamos os olhos e cerramos os lábios. Engolimos em seco e nada dizemos, “pode alguém ouvir e achar que estamos loucos”…
Louco seremos e continuaremos a ser se nada falarmos, se não nos revoltarmos. Não queremos perfeições, ilusões ou eternizações, queremos o momento vivido com alma, sinceridade e verdade. Queremos a vida com agruras e alegrias, queremos os corpos imperfeitos, marcados por testemunhos de guerras vencidas e dificuldades ultrapassadas, queremos amar, gritar e gargalhar, bem alto…
De facto, basta querermos… Mas, será que queremos querer? Será que temos medo de querer? Não nos escondamos por detrás de falsos moralismos, preconceitos ou frases feitas, tenhamos coragem de afirmar que não temos coragem… de querer. Estamos acomodados, confortáveis a ver o mundo girar e a vida passar sentados numa sofá, que tantas e tantas vezes, na realidade, está vazio…de gente e de alma. É necessário intervir…é urgente querer…é preciso viver.


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Um de Abril...


Porque me sinto triste?
Porque me sinto perdida?
Momentos de mágoa
Por algo que não é nem nunca foi
Palavras que doem e ferem
Não mais as quero ouvir
Vou seguir em frente
Tenho direito a viver
Meia dúzia de razões dão razão à minha opção
Meia dúzia de anos testemunham que estou correcta

Hoje é um dia especial
Hoje celebro a vida
Sentimentos de alegria e de tristeza
Convivem em mim
Como garantia de que estou viva
Assim quero-me sempre sentir
Como um mar agitado
Onde as ondas não se vergam
Onde cada dia é único
E cada emoção vivida em pleno
Furacão me chamam, furacão talvez eu seja
E assim vou continuar...

sexta-feira, 27 de março de 2009

Viva a Primavera e a música nacional






1 de Abril, 2009
No dia das mentiras, os Mão Morta regressaram à capital para um reencontro à muito desejado com uma Lisboa que sempre lhes prestou vassalagem. A sala estava cheia de gente que ainda se lembra do velhinho Rock Rendez Vous e daquela noite que os Mão Morta fizeram entrar como lenda na história do rock nacional. Estamos todos mais velhos, mas isso não nos impediu de viver, ao som da voz de Adolfo Luxuria Canibal, momentos de verdadeira viagem. Talvez a sala, a número 1 do São Jorge, não tivesse sido a melhor escolha para este reencontro, talvez uma Aula Magna tivesse acompanhado melhor os rasgos de guitarra e os gritos cavernosos de uma banda que está aí para dar cartas, sem nunca se vergar, sem nunca abdicar...


4 de Abril, 2009
Não podia deixar passar em branco um evento que demonstra bem que a música que se faz em Portugal está viva e recomenda-se. O Nokia On-Live serviu de pretexto para juntar uma mão cheia de boas bandas nacionais que não deixam a qualidade por mãoes alheias. Pessoalmente, destaco os X-Wife, um grupo de músicos de grande qualidade que fazem um rock poderoso, encorpado e de bom gosto, e os doismileoito, uma surpresa muito saborosa levada ao palco por três músicos com prenúncia do Norte, que, em momentos distintos, me fizeram lembrar os Sigur Ros e os Ornato Violeta. A não perder de vista. Dos Cool Hipnoise fica a imagem de um funk muito dançavel, uma especial saudação ao Tiago, antigo colega nos bancos e nas tertúlias musicais da universidade. A noite terminou ao som dos Buraka Som Sistema, e a casa ia vindo, literalmente, abaixo. Uma batida fantástica, um ritmo louco, que, na minha opinião, teria muito a ganhar com outras vozes, tanto masculinas como femininas. Mas os Buraka são uma festa, como deu para sentir numa Aula Magna completamente rendida.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Spoon, Beach House, Grizzly Bear



Não os percam de vista, Spoon são formidáveis.



Com um dos melhores albuns do ano que passou, os Beach House são eximios em fazer músicas de grande intensidade, como esta.



A descobrir... Grizzly Bear

segunda-feira, 23 de março de 2009

Estou triste...



Desaparecer era a minha vontade, viajar rumo a um local onde tudo fosse mais simples, onde as pessoas existissem apenas...na realidade, onde cada um se limitasse a existir sem interferir na existência do outro. Se pudesse, hoje voava sem destino certo ou definido ou hora de chegada. Sabendo que tal dificilmente acontecerá, resta-me olhar de frente no espelho e acreditar que, não sendo uma melhor pessoa do que as restantes, não sou uma pessoa "má".



A força que emana do Sol e da Lua hoje a bebo
A luz que vem de ti hoje a desejo
Amor que me acompanhas dia-a-dia
Hoje de ti preciso
Mais do que nunca sinto-me perdida
Mais do que nunca necessito de uma mão amiga
Aquela que há anos me estendes
A mesma que de lá para cá me entende
Ao meu lado te sinto
Ao meu lado sei que estás
Para sempre aí te quero
Para sempre aí estarás



Porque será tão difícil viver?
Em paz o tenho tentado fazer
Sem ferir ou magoar por querer
Porque será tão difícil viver?
Uma existência simples e calma
Aquela que bebe a força
Que nasce no fundo da alma
Porque será tão difícil viver?
Não sei o que responder
Numa resposta forçada
Resta-me apenas...viver



Acreditar que amanhã tudo será melhor
Ter esperança que tudo se resolverá
Se assim é ou não, só o futuro o dirá

domingo, 22 de março de 2009

Patti Smith - Dream of Life



21 de Março de 2009
Num fim de tarde calmo e sereno decidimos ir ver o documentário sobre a Patti Smith "Dream of Life". Duas horas depois olhámos um para o outro e, em simultaneo, concordámos: "a melhor decisão dos últimos tempos". Na verdade, mais do que um documentário, "Dream of Life" é um testemunho que fica de uma das grandes mulheres do século XX. Durante o visionamento, eu deixei de existir, eu, literalmente, ganhei asas e voei...levada pelas palavras e pelo voz única de Patti. Absorvi cada letra, cada palavra, cada frase, cada pensamento...Esmagadora e absolutamente singular, Patti Smith revelou-se num filme magistralmente filmado durante 10 anos. Tristeza e alegria fazem da vida da "madrinha e poetisa do punk" algo incrivel...Patti nunca perdeu o sentido daquilo que é importante: nós, o povo e a nossa vontade suprema. Sempre, lado a lado, com o amor pelo nosso companheiro, pelos nossos filhos, pela nossa família, pelos nossos amigos, por nós mesmos...Ela acredita, ainda, e depois de tanta merda que temos assistido, que é possível sermos melhores e vivermos de forma mais justa.
Senti-me pequena perante as suas palavras, senti-me mais forte por as ouvir, senti-me renovada por ela existir. "Pleople have the power...". Thanks Patti

sexta-feira, 20 de março de 2009

Vamos dançar?



Rock, muito rock é o que tenho vontade...



Agitar as mentes, dar vida ao desejo...



Gritar eu estou aqui e vou ser FELIZ...

quarta-feira, 18 de março de 2009

Será...



Se te contasse o que desejo
Será que ficarias?
Se te contasse o que anseio
Será que me acompanharias?
A emoção invade-me o peito
A alegria preenche-me a alma
Antecipo a magia, imagino a entrega
Momentos de fuga, instantes de sonho
Pedaços de vida que fazem de nós um todo

segunda-feira, 16 de março de 2009

Glasvegas - Geraldine

Martina Topley-Bird - Sandpaper Kisses

Lily Allen



Hoje apetece-me ouvir Lily Allen. Já agora fiquem a saber que está confirmada para a edição deste ano do Sudoeste. Bom prenúncio para os dias e noites musicais que vão encher a Zambujeira do Mar de muita animção e loucura qb...

sábado, 14 de março de 2009

Mudança...


Vazia me tenho sentido
De rimas e de prosas
Vazia me tenho achado
De palavras e de letras
Vazia de sentimentos
Vazia de alegria e de dor
Enfim, vazia de todo e qualquer sabor
Vazia não vou estar mais
Pois tal estar me faz infeliz
Completa me quero encontrar
Como num sonho feliz
Se me quiseres acompanhar
Realizada me sentirei
Se forças não tiveres para arriscar
Mentalizada ficarei
Não vou voltar a sentir
Que nada tenho para dar
Quero uma palavra ter
Em tudo o que ainda tenho para viver
Quem me entender…fico contente
Com os outros…“saiam da frente que atrás vem gente”…

A receita



Alguém me perguntava qual a receita para o sucesso de uma vida a dois...Tal questão deixou-me a pensar não só na resposta como na essência da própria pergunta. Pensei e pensei e de facto acho que não existe receita certa para uma vida a dois...feliz. Ela tem de ser composta por momentos de felicidade e outros menos felizes. A verdade, é que não existe receita para tal "cozinhado". Tudo se resume à ocasião e, desculpem a franqueza, muita sorte e paciência. Todos nós, como seres humanos que se desejam saudáveis, temos um lado bom e outro menos apreciável. Parece-me que o "mistério" para as coisas "resultarem" talvez esteja no equilibrio que cada um de nós consegue alcançar entre estas duas facetas pessoais, as quais, por força das circunstâncias, se irão forçosamente reflectir numa vida comum onde passam a pontuar dois seres humanos, logo, dois lados bons e dois menos apreciáveis...O que hoje sucede é que esse lado menos apreciável hoje tem outra força, pois já ninguém quer ser infeliz ou não se sentir bem. Olhamos para certos pares e pensamos que sorte amam-se...será mesmo assim?não será mera habituação?não será apenas medo de enfrentar a vida noutra condição? Por vezes, a realidade é de tal forma contundente que não a conseguimos olhar de frente. A sua crueldade tolda-nos a visão. Deixamos de discernir e limitamo-nos a fazer o que é esperado de nós...A questão só se coloca quando, naquele momento de paz, colocamos a cabeça para dormir e pensamos em nós chegamos à conclusão que o tempo passou e tanta coisa está como nunca desejámos que estivesse...Receita para uma vida a dois...não me parece que exista, cada vez acredito mais que existe nesse tal vida a dois um terceiro elemento de supra importância a que podemos dar o nome de hábito, conforto ou mesmo comodidade. Pois, também acho que não falo de um sofá...Sem hipocrisias, sem falsos moralismos, essa receita que tantos procuram e outros tantos proclamam que encontraram, não existe. Por isso, fugimos..................

The Sisters of Mercy - Marian



16 de Março de 2009
Numa noite de Primavera fora de época, os Sister of Mercy encheram de música um Coliseu de Lisboa quase, quase todo vestido de negro. Góticos de antigamente juntaram-se aos mais novos, para ouvirem alguma das músicas mais emblemáticas deste género. A voz de Andrew já não é a mesma, mas a presença e a aura fizeram-se sentir. As guitarras estiveram em grande numa noite em que, confesso, dancei quase, quase até cair para o lado. Nada melhor para afastar os maus espiritos..."Marian" foi para mim um dos pontos mais altos do concerto.