domingo, 19 de abril de 2009

Rosa Esperança


Rosa Esperança, título de peça, lema de vida e de sobrevivência, grito de alerta.
É pura emoção o que, passadas algumas horas, ainda sinto ao escrever estas linhas sobre algo que verdadeiramente me transcendeu. De projecto a sonho tornado realidade, Rosa Esperança tem a capacidade de, de uma forma crua e sem rodeios, nos fazer acordar para algo que muitos querem ignorar, virando a cara, o cancro de mama. Mas, mais do que a doença ou a horrível herança que ela deixa às que por ela passam, esta peça tem a riqueza de nos dar algo de suma importância, algo a que chamamos esperança. Cada uma daquelas guerreiras é a prova viva de que é preciso lutar, nunca desistir, nunca baixar os braços. Para elas um bem-haja cheio de amizade e força, além de um obrigada pelas lágrimas que chorei durante a peça, pela renovada força que me transmitiram, por me lembrarem o quanto é bom estar viva, e por, “quase à força”, me obrigarem a olhar para o lado, estender a mão e reafirmar “amo-te”. Não é fácil, nenhuma doença à qual dão a designação de “sentença” é simples, mas há que provar, lutando contra estatísticas e ideias feitas, que é possível sobreviver…e, ainda, ser feliz!
Para ti meu Amigo, que me acompanhas há duas décadas, durante as quais partilhámos momentos felizes, instantes de glória e intermináveis segundos de dor, resta-me apenas afirmar que, se o amor é eterno, aquele que sinto por ti vai muito para além da eternidade. Ao ver o trabalho impressionante que conseguiste realizar, confesso-te que é um orgulho tremendo aquele que me enche o peito ao olhar para ti, hoje, passado tanto tempo, e ver o Homem lindo que te tornaste, a Pessoa fantástica que te revelaste. Obrigada por seres quem és e por estares presente na minha vida durante todo este tempo. Um beijo!

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