sábado, 26 de setembro de 2009

The Cult - Coliseu Lisboa 25/09/2009

No céu uma estrela brilhava indicando o caminho
Num tão desejado regresso a casa.
Mas os cruzamentos e as encruzilhadas
Sucediam-se num desfilar de dificuldades
Que não pareciam ter fim.

Na sua cabeça a dúvida fervilhava
“Porquê?”…”Porquê?”…
Se naquele instante uma borracha existisse
Que tudo apagasse, que tudo limpasse
Ela ficava feliz…ela ficava mais calma

Mas a realidade mostrava que não…
Nada é como pensava
O mundo não é como desejara
E muito menos como sonhara

É esse o mal dos sonhos…
Quando abrimos “os olhos” nunca nada é igual
Facto ainda mais doloroso quando os olhos,
Que deviam ter estado sempre abertos, por breves instantes se fecharam

Segundos de felicidade, de complementaridade
Que fizeram acreditar que há momentos únicos
Aqueles que nem sempre “correctos” ou “certos”
Transformam a existência em algo menos penoso

O vazio que tomou conta do sentimento
Preenche as horas, os minutos, os segundos
Enquanto a razão ganha forma e sentido
Para voltar a dar força à vida e à entrega

Ao seu lado uma voz chama o seu nome
A mesma que num dia-a-dia de luta
A faz combater e não desistir
Aquela que lhe dá animo e alegria

O que passou já lá vai
Não há porque negar o que existiu
Nem tão pouco porque esquecer
Aquilo que sentiu

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