sábado, 25 de julho de 2009

Festivais de Verão


Foram três dias de muita música e comunhão aqueles que se viveram no Passeio Marítimo de Algés. A convivência pacífica foi para mim um ponto de claro destaque, pois o civismo que por ali se viveu devia estender-se a mais gente e a todos os dias do ano...Mas questões à parte, o que na realidade levou ali milhares de pessoas foi a música, para todos os gostos...Aqui a MagicBlondGirl ficou rendida à força dos TV On The Radio, ao som dos Klaxons,ao surpreendente poder dos Slipknot e à intemporal magia dos Metallica, isto no primeiro dia. Na sexta-feira depois de uns animados Blasted Mechanism, foi a vez do tão ambicionado concerto dos Placebo, o qual vai ficar nas melhores memórias da minha vida, pois fizeram justiça à devoção que lhes tenho dedicado com um excelente concerto. No último dia, quando o corpo já implorava por clemência e uma caminha fofa, a surpresa veio com X-Wife, Madame Godard, Linda Martini (todos portugueses que mais uma vez encheram as medidas em prestações dignas de nota), Trouble Andrew (único e muito, mas muito, anos 80) e Lykke Li, que, depois de ter dado um fantástico concerto no ano passado no Super Bock em Stock, voltou a surpreender numa prestação fabulosa. Ainda nesse dia duas prestações marcaram pela positiva, A Silent Film plenos de qualidade, e Los Campesinos, uma revelação em palco.

Depois do cancelamento do concerto dos Depeche Mode, a expectativa cresceu em relação à edição lisboeta do Super Bock Super Rock deste ano. Confesso que o cartaz não enchia os meus sonhos mais secretos, mas nem por isso deixei de comparecer. E, em boa altura o fiz. Os Walkmen tiveram uma prestação excelente, apesar de, na minha opinião, o concerto que deram em Novembro no Tivoli no âmbito do Super Bock em Stock lhes ter sido muito mais favorável. Confesso que Mando Diao, que ficaram acima das minhas expectativas, e a Duffy, que não conseguiu surpreender, não encheram de alegria o relvado e as bancadas do Estádio do Restelo. O som não foi o melhor, bem pelo contrário, e as prestações foram mornas e sem grande brilho. A verdadeira surpresa, que no fundo não era surpresa nenhuma, chegou ao palco com The Killers. Tenho de admitir que não sou fã, mas, tal como os milhares de admiradores que ali se encontravam, também eu fiquei rendida à performance de Brandon Flowers e companheiros. Nada falhou, desde o cenário, ao som, passando pela voz e a música. Bem oleados e concentrados, The Killers revelaram-se uma máquina de palco à qual o público deu ainda mais fulgor, cantando, dançando e batendo palmas a cada música e interpretação.








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