segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Demónios e felicidade

Quando a noite chega são os demónios que tomam a dianteira do pensamento. A magia invade o silêncio com sons de evasão e de fuga, os mesmos que, durante o dia, servem de saída a um mundo, esse sim, verdadeiramente louco e insane. Demónios, companheiros de sempre que exorciso com música e letras. Louca, serei?
Universo mágico onde tudo é permitido, o pensamento viaja sem rumo ou sentido. Universo singular no qual cada um toma as rédeas da sua vida, as opções do seu futuro, o pensamento transporta esperança e alimenta desejos. Será que vou conseguir?
Lá fora o breu tudo cobre. Lá fora outras vidas perseguem outros anseios. Lá fora o mundo segue seu rumo, ou, segue mesmo com falta de rumo, na procura de um objectivo ao qual ousaram dar o nome de felicidade. Que ousadia! Felicidade, sentimento sagrado que se sente na gargalhada livre de um filho, no beijo sincero de um companheiro, na palavra honesta de um amigo.
Com o passar das horas, a noite passa indiferente a quem dela vive ou que dela se alimenta. Amanhã outro dia virá e com ele os demónios adormecerão... ou não...

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